Lembro-me quando minha avó guardava dinheiro embaixo do colchão. Hoje, as crianças nem sabem como é uma nota de papel. Em apenas uma geração, vimos o dinheiro se transformar de algo que podíamos tocar em meros números em uma tela. E agora, surgem as criptomoedas – dinheiro que existe apenas no mundo digital.
O Banco Central brasileiro já anunciou sua moeda digital. A União Européia está testando o Euro digital. Até mesmo países africanos estão pulando a fase dos bancos tradicionais e indo direto para o dinheiro digital. É uma revolução silenciosa que está acontecendo bem diante dos nossos olhos.
Mas o que isso tem a ver com nossa fé? Em Apocalipse, João o discípulo de Jesus, teve uma visão que por 2000 anos parecia impossível. Ele viu um sistema onde todas as transações seriam controladas globalmente.
Imagine João em Patmos, tentando descrever tablets e smartphones com a linguagem de sua época. Parece confuso, não é? Na época, as pessoas devem ter pensado: “Como isso seria possível?” Hoje, não só é possível, como está acontecendo.
Vou compartilhar algo pessoal: semana passada, tentei comprar pão com dinheiro físico e o vendedor da padaria fez uma cara de surpresa e disse. “Desculpe, só aceitamos cartão ou Pix”.
Isso me fez pensar: quanto tempo até não termos mais escolha sobre como pagar por algo?
As criptomoedas prometem liberdade financeira, mas podem ser a porta de entrada para algo mais sinistro. Pensem comigo: se todo dinheiro for digital, quem controla o sistema controla tudo. Um botão pode congelar suas economias. Um clique pode decidir se você pode ou não comprar comida.
Na China, já existe um sistema de “crédito social”. Se você fizer algo que o governo não gosta, pode perder pontos e ser impedido de comprar passagens de trem ou matricular seus filhos em boas escolas. Agora imagine isso em escala global, com uma moeda digital única.
A tecnologia por trás das criptomoedas, chamada blockchain, registra cada transação para sempre. É como se cada centavo que você gasta ficasse gravado em um livro que nunca pode ser apagado. Em nome da “segurança” e “conveniência”, estamos construindo a maior ferramenta de vigilância já criada.
Jesus nos alertou para reconhecermos os sinais dos tempos. Ele não nos deu o espírito de medo, mas de poder, amor e moderação. Não devemos temer a tecnologia, mas precisamos ser sábios como serpentes e simples como pombas.
O apóstolo Paulo enfrentou perseguição em seu tempo. Os primeiros cristãos eram excluídos do comércio por não adorarem o imperador.
A história se repete, mas em novas formas. O que antes era feito com espadas, hoje pode ser feito com algoritmos.
Alguns dirão que estou sendo alarmista. Mas lembre-se: Noé construiu uma arca quando não havia sinal de chuva. Daniel se preparou para não se contaminar antes mesmo de chegar ao palácio do rei.
A preparação espiritual começa antes da tempestade. Não estou dizendo que devemos nos isolar ou rejeitar toda tecnologia. Pelo contrário! Devemos usar a tecnologia para espalhar o evangelho.
Também devemos estar preparados para um tempo em que nossa fé pode nos custar não apenas socialmente, mas economicamente. O que podemos fazer?
Primeiro, fortaleça sua fé. Se você não consegue resistir a pequenas tentações hoje, como resistirá quando sua sobrevivência econômica estiver em jogo?
Segundo, ensine seus filhos o valor do discernimento espiritual.
Terceiro, construa comunidade – precisaremos uns dos outros.
Existe uma guerra espiritual acontecendo, e o campo de batalha está se movendo para o mundo digital. As armas não são físicas, mas cada clique, cada transação, cada escolha que fazemos online tem consequências espirituais.
Vejo muitos cristãos correndo atrás de riquezas digitais, esquecendo que nosso tesouro está no céu. Não seja seduzido pela promessa de lucros fáceis. Lembre-se que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.
Irmãos, não estou aqui para espalhar medo ou condenar o progresso. O Senhor Jesus nos alertou que a ciência se multiplicaria, portanto, não devemos nos assustar com o avanço da tecnologia em nossos dias. Repetindo, este não é um chamado ao pânico, mas ao preparo.
Deus sempre preservou um remanescente fiel. Em cada era, em cada sistema, sempre houve aqueles que escolheram obedecer a Deus acima dos homens. Sigamos em frente sabendo que tudo podemos naquele que nos fortalece, e quem nos fortalece e protege é Deus.
Antes de encerrar, quero fazer um apelo: não deixem que a conveniência digital adormeça seu discernimento espiritual. Mantenham seus olhos fixos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé. Ele Jesus e o nosso Deus permanecem os mesmos ontem, hoje e eternamente – mesmo em um mundo que muda a cada clique.
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Vamos orar? Deus Eterno e Soberano, em um mundo que muda rapidamente, Tu permaneces o mesmo. Dá-nos sabedoria para navegar estes tempos complexos sem comprometermos nossa fé, coragem para permanecer fiéis e discernimento para reconhecer os sinais. Guia-nos com Tua sabedoria e guarda nossos corações. Que sejamos luz em meio às trevas. Em nome de Jesus Cristo, amém.
Amado povo de Deus, Juntos, permaneceremos vigilantes até a volta de Cristo!
Ate o próximo vídeo se assim for da vontade do nosso Criador.