Características da Igreja Verdadeira Segundo a Bíblia: Sinais da Fé Apostólica Preservada

Séries Bíblicas Discipulado

Descubra as características da igreja verdadeira segundo a Bíblia, incluindo doutrinas apostólicas, guarda do sábado, batismo em nome de Jesus e rejeição de dogmas não bíblicos como a Trindade.

JUDAS 1: 3,4
3. Amados, enquanto eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos.
4. Porque se introduziram furtivamente certos homens, que já desde há muito estavam destinados para este juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de nosso Deus, e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo.

Amados irmãos, nos toca dizer da palavra de Deus, a respeito da igreja de Deus vivo, coluna e apoio da verdade. A igreja que foi preservada por mil duzentos e sessenta anos (no deserto). Esta igreja batalhou pela fé, pelos ensinamentos apostólicos, conservando estes ensinos apostólicos nos lugares ermos (nos desertos, em lugares distantes), a guarda dos mandamentos de Deus, a fé de Jesus Cristo, a doutrina apostólica.

O conhecimento das profecias da Bíblia foi guardado por esta semente, por este povo (a igreja do Deus vivo). E ela, preservando esta mensagem, trouxe esta herança bíblica para ainda nos dias de hoje. Sim, meu querido leitor, a palavra dos apóstolos, que anteviram pelo Espírito de Deus, a apostasia que seguiria após a morte deles. Eles falam unanimemente de um poder anticristão, o qual tomaria lugar e que engendraria um plano de dissimulação e de desvio do verdadeiro caminho da sã doutrina.

Este poder anticristão, como diz o profeta Daniel (7:25) “cuidaria de mudar os tempos e a leis”. Engendraria um plano de corrupção, de engano e muitas pessoas seriam enganadas. Somente aqueles que buscam na palavra de Deus, realmente o conhecimento profundo e veraz das Sagradas Escrituras, é que teriam condições de se escaparem destes enganos e estarem pautados na palavra de Deus. A igreja de Deus, conforme o Senhor Jesus Cristo mesmo prometeu, não seria destruída, ela seria conservada “todos os dias”.

“Pois passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” – disse Jesus (Mateus
24: 35) Crês tu nisso? Se cremos nas palavras do Senhor Jesus Cristo. E Ele prometeu que a sua igreja não seria destruída jamais, e que todos os dias ela estaria levando a palavra. Assim também devemos crer que em todas as eras, existia um povo humilde, zeloso, santo e de boas obras que tem as características da igreja, a qual Cristo estabeleceu.

Que tem também essa sequência apostólica, desde os dias apostólicos até hoje. Esta igreja, apresentada na Bíblia como uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas, ela veio a dar luz a um filho varão, que há de reger as nações da terra. A saber, Jesus Cristo Salvador, que como prometido do trono de Davi, será Rei e governará mil anos sobre a terra (no trono de Davi) estabelecendo um paraíso Edênico sobre a terra, e a igreja triunfante com Ele.

A igreja então vai fugir para o deserto, onde ali Deus preparou um lugar para que ela fosse sustentada por mil duzentos e sessenta dias (proféticos). Estas palavras verdadeiramente se cumpriram na história, quando após a morte dos apóstolos, introduziram-se homens, treinados e capacitados nos ensinos pagãos, nas filosofias, no gnosticismo pagão, e começaram a introduzir lentamente, ensinos que eram contrários a doutrina deixada na Bíblia, pelos apóstolos.

Entre estes ensinos que logo tiveram lugar, após a morte dos apóstolos, foi a observância do primeiro dia da semana (o domingo) que era o dia utilizado pelos pagãos em honra ao sol, como dia de guarda ao invés do sétimo dia da semana (da criação), instituído e ordenado pelo Senhor, como dia de guarda.

Outro ensino também, que se introduziu logo aos primórdios após a morte dos apóstolos, foi a confusão da doutrina politeísta com apelo monoteísta, conhecida por Trindade.
O dogma da trindade começou a evoluir com Tertuliano (este é o verdadeiro Pai da trindade, no ano 160 d.C.) quando este trouxe para o seio da igreja, que estava se apostatando.

Pois, uma parte da igreja (como estava predito pelos apóstolos) entrou em apostasia. Este dogma e o primeiro uso da palavra “trindade”. E os apóstolos nunca ouviram esta palavra e nem a ensinaram, e nem batizaram nos títulos da trindade mas em nome de Jesus Cristo.

Tanto o livro de Atos dos apóstolos que é um livro que narra os acontecimentos da igreja apostólica, todos os batismos ali realizados foram feitos em nome do Senhor Jesus Cristo.

O batismo trinitariano vem a aparecer data mais tarde, confirmado por todos os anais históricos, enciclopédia históricas e também pela própria igreja romana, de que este batismo nos títulos “Pai, Filho e Espírito Santo” veio posteriormente, data mais tarde (após a morte dos apóstolos) a ser fixado na comunidade cristã, com o uso de liturgia.

Sabe-se por uma pesquisa mais profunda que o livro de Mateus (originalmente escrito em hebraico) se extraviou. E foi então, feito novamente uma cópia montada do livro de Mateus, de porções dele. E, no quarto século, a mando de Constantino (sendo o verdadeiro patrono da igreja romana) ordena que fosse introduzido o verso espúrio de Mateus 28:19 para defender o dogma da trindade, como forma de haver a união entre a igreja e o império romano.

Ali estava Atanásio, bispo de Alexandria, ele defendendo a trindade. Ele então, passa por ordem de Constantino, a introduzir em um texto espúrio, a versão de Mateus 28:19 como hoje é ensinado por toda a comunidade que defende o dogma da trindade. Ficando aí, gravemente, a marca de um ensino da igreja romana.

Isto está confirmado em livros de história da própria igreja católica (a enciclopédia católica). Você também pode encontrar isso nos livros históricos de Eusébio de Cesareia. Este viveu por volta do ano 260 – 280 d.C. e também escreveu a respeito desses acontecimentos na sua época.

Ele tinha uma cópia do livro de Mateus, originalmente na língua hebraica. E nas três ou quatro porções dos seus livros históricos, que ele cita a passagem de Mateus 28:19, não se encontra menção dos títulos “Pai, Filho e Espírito Santo” nas porções citadas por Eusébio de Cesareia, que foi um cristão do século três, que escreveu a respeito da história, e citou várias passagens em seus livros históricos.

Mateus 28:19 é citado, “Portanto, ide fazei discípulos em meu nome.” – apenas isso, é citado nas porções da Bíblia de Eusébio de Cesareia, do livro de Mateus. Nós vamos então, percebendo que houve um plano, assim como este poder anticristão, o qual cuidou de mudar os tempos e a Lei, forjando dez mandamentos diferentes da Bíblia, omitindo o segundo mandamento da Lei de Deus, onde diz:

ÊXODO 20:4

4. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Modificando assim, o quarto mandamento da Lei de Deus “Lembra-te do dia de sábado para o santificar”, mudando para “domingo e dia de festas”. E dividindo o último mandamento, em dois mandamentos para continuar dando a soma de dez. Foi concebido então, este grave plano de engano, e por ele muitas pessoas foram enganadas, porque não buscaram nas Sagradas Escrituras, a sua verdadeira fé.

Este dogma, também da trindade vai de encontro com o primeiro mandamento da Lei de Deus, que diz “Não terás outros deuses diante de mim.” O dogma da trindade afirma em sua teologia, que o espírito de Deus (a presença de Deus) seria uma terceira divindade (separada, distinta do Pai e do Filho). E que este terceiro deus, hoje adorado como Espírito Santo, seria a terceira pessoa de uma trindade, e que estas três pessoas trabalham como se fossem uma única pessoa – este é o dogma da trindade.

A Bíblia não nos apresenta isso. Pois ela diz que, o único Deus (Criador dos céus e da terra) é o Pai. No Evangelho de João 17:3 definindo a própria vida eterna, Jesus fala:

JOÃO 17: 3

3. A vida eterna é esta: que conheçam a ti só por Único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem tu enviastes.

Em 1 Coríntios 8:6, o apóstolo Paulo definindo a sua crença unitária, ele diz ali as seguintes palavras:

1 CORÍNTIOS 8:6

6. todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também.

Então, um Único Deus verdadeiro de eternidade passada a eternidade futura é o Pai. Jesus Cristo foi gerado de Deus, Ele é o princípio da criação de Deus. Por isso Ele é Filho, porque para ser filho deve ser gerado. Jesus mesmo fala “O Pai é maior do que eu” (João 14:28); “Mas daquele dia e hora nenhum homem sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus 24: 36) Jesus confirma isso, e depois de ressurreto, quando Ele diz aos apóstolos:

ATOS 1:7

7. Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade.

Então neste aspecto, Deus o Pai, é Deus de Jesus Cristo também. No livro de Apocalipse, Jesus fala:

APOCALIPSE 3:12

12. A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, donde jamais sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, da parte do meu Deus, e também o meu novo nome.

Aqui, Jesus menciona quatro vezes (já na glória ao lado e a destra da majestade) Ele chama o Pai de “Seu Deus”. O espírito: a presença viva do próprio Pai (em poder). Assim como Cristo, o qual também pode estar presente em nossas vidas, através do seu poder (o espírito de Cristo).
A Bíblia menciona em quatro lugares, o espírito de Jesus Cristo, e todos nós sabemos que o espírito de Jesus Cristo é a presença de Jesus na nossa vida. Igualmente, o Espírito Santo é o espírito de Deus.

Jesus vai rogar então ao Pai, que envie “outro Consolador”. Então, se o espírito fosse uma terceira pessoa (de uma possível trindade, como é afirmado este dogma), por que o Senhor Jesus Cristo roga ao Pai, para enviar outro consolador?

Se o consolador é uma terceira pessoa da trindade, ele poderia ter rogado ao próprio Espírito Santo, a própria terceira pessoa da trindade. Mas Ele fala que o Espírito Santo procede do Pai, é o espírito de verdade que procede do Pai. Então, o Espírito Santo é o próprio Pai, Deus o Criador, atuante em espírito. Assim como o espírito do homem não é uma pessoa separada do homem, mas o fôlego de vida.

Assim também o Espírito Santo é o espírito do Deus vivo, e é quem, por meio do qual Deus atua em todos os lugares e em todos os momentos. O dogma da trindade distorce então, o conceito primário do monoteísmo, da unidade de Deus, criando uma grande confusão.

Hoje nós encontramos pessoas que adoram a terceira pessoa da Trindade, o Espírito Santo, cantam hinos para o Espírito Santo, oram para o Espírito Santo. Nós não encontramos nas nossas Sagradas Escrituras, nenhum lugar em que alguém orou, dirigiu em oração ao Espírito Santo, ou que alguém adorou a terceira pessoa da trindade na Bíblia.

Eu tenho a minha Bíblia, eu tenho lido ela várias vezes (de Gênesis a Apocalipse) e não encontrei em nenhum lugar das Sagradas Escrituras, alguém adorando ou orando ao Espírito Santo.
Por que será, que nós não encontramos? Porque, o Espírito Santo é o próprio Deus e Pai. Então, os apóstolos, profetas, todos eles dirigiam-se ao Deus de Israel (ao Pai, ao Deus Todo-Poderoso). Este Deus Todo-Poderoso, Único e Criador dos céus e da terra, Ele no seu primeiro grande mandamento, diz “Não terás outros deuses diante de mim.”

A partir do momento que se desenvolveu este dogma espúrio da trindade, criou-se uma terceira divindade separada do Pai, que é adorada na trindade, criando assim a violação do primeiro mandamento da Lei de Deus. Portanto, o dogma e ensino romano da trindade, é um dogma que distorce o conceito primário de adoração a Deus. Daí derivam-se todos os ensinos, toda a verdade emana do conhecimento da verdade de Deus. E, se o conhecimento que uma pessoa tem de Deus, é distorcido na sua forma primária, todas as demais derivações do conhecimento estarão distorcidas.

Porque a vida eterna é esta: reconhecer e conhecer somente um Único Deus verdadeiro, o Pai. Jesus veio nos apresentar o Pai, Jesus falou que não falava d’Ele mesmo. Mas tudo o que o Pai o ordenava, Ele assim falava (que Ele veio dar testemunho do Pai, e que o Pai dava testemunho d’Ele).

JOÃO 8:17

17. E o testemunho de dois é verdadeiro.

Quando Jesus fala “Eu e o Pai somos um”, Jesus não quis dizer que Ele tem o mesmo poder do Pai, e que Ele seria o segundo membro de uma trindade. Porque nesta mesma passagem, em que Jesus fala “Eu e o Pai somos um” (João 10:30), Ele diz também:

JOÃO 17:11

11. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós.

Percebe? Então, um em unidade de ação, um em propósito e não em poder, não em igualdade. Mesmo porque, se o dogma da trindade fosse verdadeiro, neste lugar que Jesus fala em João, Ele iria falar assim “Eu, o Pai e o Espírito Santo somos um” – já pensou nisso, leitor?
Mas Ele não diz isso. Ele diz “Eu e o Pai somos um”. Cadê a terceira pessoa do Espírito Santo? Porque o Espírito Santo é o próprio Pai. Quando Jesus cita do pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, há três menções, quando o Senhor Jesus fala: no Evangelho de Marcos, de Mateus e de Lucas.

As três menções a respeito do pecado contra o Espírito Santo, em nenhuma delas, existe menção do Pai. Nenhuma destas três menções sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo é mencionado o Pai. Por que será, que não é mencionado o Pai? Porque o Espírito Santo é o próprio Pai, o Espírito Santo é o espírito de Deus,é a presença de Deus. Então, não haveria necessidade de Jesus Cristo citar o Pai nas citações em que fala sobre a blasfêmia.

Mas a mente daquela pessoa que aprendeu assim (sobre a trindade) muitas vezes, ao citar essa passagem sobre a blasfêmia, erroneamente citam da seguinte forma: “Quem pecar contra o Pai terá perdão, quem pecar contra o Filho terá perdão, mas quem blasfemar contra o Espírito não terá perdão.”

Geralmente é desta forma, quando uma pessoa que foi criada e ensinada sobre o dogma humano da trindade, é desta forma que ela cita essa passagem (quando o faz de mente). Por que? Porque na sua mente existe três divindades: três deuses iguais, coeternal em um único Deus. Foi ensinado assim desde criança, então cita errado este versículo. As vezes até mesmo teólogos ou mestres citam erroneamente essa passagem, porque vem em sua mente, o ensino distorcido da divindade de Deus, em forma de uma trindade.

A Bíblia não nos ensina isso, a Bíblia diz que há um só Deus, e este único Deus (de unidade simples) é o Pai, foi Ele quem enviou Jesus Cristo. Jesus Cristo é Filho de Deus, enviado de Deus, gerado de Deus. E, o Espírito Santo é a presença, o poder de Deus, assim como o espírito de Cristo. Então, o Pai e o Filho comandam de um mesmo espírito, o Espírito Santo é este poder. Então, o que nós vemos aí? Esta distorção sobre a unidade simples de Deus, o monoteísmo e o unitarismo da igreja, já logo com a morte dos apóstolos, foi engendrado um plano (do inimigo) de atacar o alicerce da crença que leva a vida eterna, que seria o monoteísmo da igreja.

Então, o batismo que era realizado somente no nome do Senhor Jesus Cristo, essas menções de batismo que nós encontramos na Bíblia (no livro de Atos 2:38 / 4:12 / 8:12-17 / 10:48 / 19:5 / 22:16) todas estas passagens provam de forma muito clara, que o batismo, o qual era realizado na igreja primitiva, eram realizados em nome do Senhor Jesus Cristo.

Não há sequer, uma menção de batismo sendo realizado em títulos da trindade, não há nenhum batismo sendo realizado nestes títulos. Por que? Porque os apóstolos nunca ouviram falar, e nunca praticaram ou ensinaram este dogma da trindade.

O dogma da trindade foi inserido posteriormente na comunidade cristã. Tertuliano foi um dos primeiros a fazer menção desta palavra (o qual foi trazida do paganismo). Pois no paganismo já existia o costume de adorar a deuses pagãos em forma de tríades ou de trindade.

O ritual de hadad, que era um ritual de se invocar divindades pagãs, juntamente com o Deus único de Israel. Esses rituais do paganismo vão dessa forma, sendo inseridos de forma obscura e lenta para o seio da igreja. E o caminho da verdade então, é blasfemado.

A igreja de Deus “coluna e firmeza da verdade”; aquela igreja que Cristo estabeleceu, ela tem por características ser uma igreja unitária monoteísta, aceitando Jesus como Filho de Deus, que foi ungido pelo poder de Deus, e hoje está a direita de Deus Pai, intercedendo por nós.

“Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Timóteo 2:5) Jesus é Elohim pelo fato de receber prerrogativa e autoridade do Pai, “Todo poder é me dado” (Mateus 28:18) Deus o Pai, sendo maior que o Filho, deu todo poder. Pois o maior abençoa o menor; “E, sem contradição alguma, o inferior é abençoado pelo superior.” (Hebreus 7:7) Jesus Cristo, ungido por Deus. Jesus Cristo ressuscitado por Deus. Jesus Cristo feito Senhor e Cristo por Deus.

Jesus Cristo elevado as alturas e assentou-se sobre a direita de Deus Pai, pela vontade de Deus. Jesus Cristo feito sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, pela vontade de Deus. E Jesus sendo representante (Elohim) da parte de Deus, porque aquele a quem é conferido a palavra de Deus, a vossa lei chama sois deuses.

Então, Jesus neste aspecto, é Deus em ofício. Ele é um deus derivado, um deus por vontade do Deus único. Ele é então, nessa forma, dentro de todos os seres da terra, o ser mais exaltado pelo Deus Único e Criador.

Aqui está a vida eterna, leitor. Aqui está a verdadeira crença que caracteriza a igreja de Deus:

• A guarda dos mandamentos, incluindo também, o quarto mandamento (o repouso sabático, do dia de sábado;
• A crença monoteísta de um Único Deus (YHWH, Criador dos céus e da terra, o Pai);
• Jesus Cristo, Filho de Deus, e o Espírito Santo, o poder eminente de Deus, assim como o espírito de Cristo.

Esta igreja também possui ordenanças, que são caracterizadas como a Ceia do Senhor e o lava-pés, realizada uma vez ao ano, exatamente no dia em que Jesus ordenou no décimo quarto dia da lua, do mês de Nisã, ao pôr do sol.

Ao início deste dia, os santos do Altíssimo em todo o mundo, fazem a Ceia com pão ázimo (sem fermento) e vinho puro (sem nenhuma composição química, mas somente o suco da uva). E ali também é feita a cerimônia de lava pés. Porque Jesus sendo Cristo e Mestre e Senhor, lavou-nos os pés.

Quem somos nós para não lavarmos os pés uns aos outros, em sinal de humildade, como exemplificou o nosso Senhor e Salvador?

Estas características acompanharam a igreja de Deus, durante todas as eras. Quando também, ali na perseguição pelo império sacro romano (a inquisição à igreja) ela foge para um novo continente da américa, encontrando ali, uma porta aberta para a liberdade e novamente crescer.
Então, no século XVII, no ano de 1664, o missionário da igreja de Deus, Esteban Munford chega na américa, na cidade de Newport, Rhode Island.

E, no ano de 1671, estabelece a primeira igreja de Deus sabatista da américa, com as características da igreja bíblica, e o Evangelho verdadeiro.

A pregação do Evangelho verdadeiro e da característica da igreja, é então, migrada para o continente americano. E desde então, a igreja de Deus espalhou nos países da américa, o verdadeiro conhecimento da doutrina, a verdadeira marca da igreja verdadeira, que é:

1) O conhecimento profético da Bíblia (tendo a Bíblia como única e suficiente regra de fé, apenas a
Bíblia) e praticando a guarda da Ceia do Senhor e lava pés, conforme foi ordenado pelo Senhor Jesus;

2) As doutrinas apostólicas, como o uso do véu nas irmãs, no momento de oração, para lhe dar autoridade. Pois o véu é um sinal de poderio por causa dos anjos;

3) A saudação bíblica, a prática do beijo santo (do beijo do amor): isso é uma característica também, que sempre acompanhou a igreja de Deus. A igreja verdadeira tem o verdadeiro amor, e a prática inclusive, do ósculo santo;

4) A crença monoteísta (de um Único Deus);

5) O batismo apostólico em nome do Senhor Jesus Cristo;

6) A guarda dos mandamentos;

7) Abstinência de animais considerados pela palavra de Deus, impróprios para alimentação, pois somos o templo do Espírito Santo. E não devemos profanar o nosso templo, comendo ou praticando coisas que profanam o templo do Espírito Santo. Então, a igreja de Deus, também é uma igreja que abstêm;

8) O ensino verdadeiro da mortalidade da alma (que nós somos mortais) – a imortalidade, nós só podemos alcançar mediante Jesus Cristo. O homem morre; a morte é um sono inconsciente – isso é uma doutrina também, ensinada pela igreja de Deus desde os dias apostólicos até hoje.

Link do vídeo: 016 – Identificando a Igreja Bíblica

Download da apostila: 016 – Identificando a Igreja Bíblica

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