A natureza de Cristo é um dos temas mais importantes para entender o plano de salvação revelado na Bíblia. Este estudo mostra como Jesus veio em carne, plenamente homem, e o que isso significa para nossa fé.
O verdadeiro ensino bíblico sobre a natureza de Cristo. Veja como Jesus veio em carne, plenamente homem, e por que isso é essencial para compreender o plano de salvação.
Hoje nos toca falar a respeito da natureza de JESUS CRISTO. Esse assunto que nós estaremos abordando, com certeza será um assunto que para alguns, trará um certo espanto e para outros, novidade. Mais eu gostaria de recorrer a atenção dos nossos ouvintes para este importante estudo que nós iremos abordar. É muito importante nós entendermos a respeito de JESUS CRISTO, o Messias prometido desde lá o princípio.

Existe um teste teológico que nós podemos aplicar para saber a verdade de uma doutrina, principalmente a respeito de JESUS CRISTO. Este teste teológico que devemos aplicar nos é dado através do apóstolo João. Este teste é a medida de nossa própria compreensão da pessoa de JESUS, o CRISTO. Quem é o verdadeiro JESUS? Como este teste nós podemos aplicar para reconhecer o verdadeiro JESUS. Este teste encontra-se em:
1 JOÃO 4:2
- Nisto conhecereis o espirito de Deus: Todo o espirito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus;
2 JOÃO 1:7
- Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.
O que significa confessar que JESUS veio em carne, meu ouvinte? Essa expressão “veio em carne” para o judaísmo é uma expressão que JESUS era um ser humano, simples ser humano, de carne e ossos, como nós. Este teste é vital para a nossa compreensão de quem é JESUS. Por que? Porque João já vai fazendo advertência de que vão ensinar doutrinas que vão negar diretamente ou subjetivamente esta verdade, que JESUS foi plenamente homem e veio em carne.
Para entender melhor, não se trata apenas de uma confissão teórica. Você fazer uma confissão teórica “ah, JESUS foi humano”. Não é isso, (dizer) que JESUS é um ser humano. Se você for ver o dogma trinitário, ele diz que JESUS foi ser humano. Ele diz em uma de suas confissões do dogma de Niceia de que JESUS era humano. Mas este teste teológico não se trata simplesmente de você confessar “ ah, JESUS foi humano”.
Existe aí uma subjetividade no ensino quando ele subjetivamente de forma oculta, acaba por negar a humanidade de JESUS, simples. É um pouco mais profundo. Se você negar que JESUS foi completamente homem, e ao mesmo tempo, ou você possa até dizer que ele foi homem, mas dizer que ele era DEUS também, você já está saindo da sintonia, da qual o teste teológico dado por João foi dado. Como assim? Nós devemos definir corretamente a natureza de CRISTO. É essencial para a minha, para a tua salvação.
Definir a natureza correta de CRISTO. Se JESUS CRISTO era um filho, preexistente ou um anjo, como alguns creem. Alguns creem que JESUS era o anjo Miguel, antes de nascer em Maria. Outros creem que era a segunda pessoa da trindade, que estava ali ao lado do Pai, antes de vir em Maria. Ou qualquer outra coisa, que não homem, no sentido pleno da palavra, estaremos participando do espirito do anticristo e destinados a ira de DEUS, que será revelado. É muito sério. Este teste também mostra um reconhecimento de que DEUS e de JESUS são pessoas diferentes.
Existe um ensino conhecido por “sabelianismo” ou “monarquianismo”, que surgiu por Sabélio em 220 da era cristã, que confunde a natureza do Pai com o Filho, sendo JESUS o próprio Pai – o próprio Filho. Essa doutrina chamada “sabelianismo” ensina que JESUS é o próprio Pai ou que quem teria morrido na cruz seria o Pai. O próprio Pai se entregou na cruz.
Mas aí vem a pergunta: DEUS morre? DEUS é mortal? A palavra de DEUS diz que DEUS é imortal. Se DEUS é imortal na cruz não pode ter morrido. Porque mortais são os homens. A bíblia diz que mortal é o homem. Então, ao você ensinar ou crer uma doutrina de que foi o próprio DEUS que se ofereceu na cruz, você está subjetivamente negando a humanidade de CRISTO e dizendo que foi tudo uma cena de teatro. Não aconteceu nada. Porque DEUS não morre. DEUS não sente dor. DEUS não pode ser tentado. Então o diabo, quando foi tentar JESUS ali no deserto, aquilo foi tudo uma burrice de Satanás de ir tentar DEUS porque DEUS não pode ser tentado, e DEUS não se deixa ser tentado, diz a palavra de DEUS.
Você, meu querido ouvinte, está entendendo o que nós estamos querendo mostrar? Você está entendendo o que o apostolo João quis dizer que: “todo o espirito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espirito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne, esse tal é enganador e o anticristo”.

JESUS CRISTO em definições de credos, a partir do Concilio de Niceia, ele não é chamado de homem no sentido genérico, ou seja, no sentido geral. Ele não é um homem realmente. É ensinado que ele tem uma natureza humana, mas não é uma pessoa humana. A pessoa em si é a segunda pessoa de uma trindade e uma pessoa preexistente. Mas JESUS não tem um centro humano pessoal. Essa é a forma como o Concilio de Niceia contorna o possível problema de uma dupla personalidade. A definição dessa Concilio diz que o homem JESUS é verdadeiro, mas que há duas naturezas nele: uma divina e uma humana, fundidas ou separadas pelo tempo. Quer dizer, o mesmo tempo ele é homem, ao mesmo tempo ele é DEUS; ao mesmo tempo ele é homem e DEUS.
É evidente que uma dessas naturezas vai dominar, se assim fosse. JESUS torna-se imediatamente muito diferente de nós. Está longe da experiência comum humana. JESUS foi tentado, mas não pode pecar porque ele é DEUS, assim atribui o dogma. Que tipo de tentação é essa que não pode cair? Ele não tem dessa forma, um tipo comum de um homem como nós estamos familiarizados.
Eu gostaria de convidar os nossos ouvintes que estão participando dos nossos estudos a ler o capítulo
2 do livro de Hebreus. Nesse capitulo, nós temos uma definição bastante clara da natureza humana simples de CRISTO. Sem nenhuma dúvida nos deixa a leitura do capitulo 2 de Hebreus, a respeito da humanidade simples e participante igual a nossa de JESUS. O apóstolo Paulo chama JESUS CRISTO de segundo Adão. Para fazer essa comparação de JESUS como segundo Adão, JESUS teria que de fato ter uma natureza apenas unicamente humana.
Mas, como que ele fez todos aqueles milagres poderosos? Ressuscitou mortos? Andou sobre o mar? Acalmou a tempestade? Ressuscitou um morto de quatro dias já defunto? Sim, a bíblia diz que DEUS derramou o Espirito Santo, o poder sem medida sobre CRISTO. CRISTO fez essas obras pelo poder do Espirito Santo. Que o Pai derramou a sua presença em CRISTO, devido a dedicação, a obediência do CRISTO homem, sem medida. Então JESUS CRISTO fez todos esses grandes milagres, pelo poder de DEUS, pelo Pai, não como ele sendo o próprio DEUS ou segundo membro de uma possível e teórica trindade.
Mas o livro de Hebreus para aqueles que nos acompanham, ele define muito claramente quem é JESUS CRISTO, a sua natureza. Faço questão de ler esta passagem de Hebreus capitulo 2 para todos nossos ouvintes. O qual também chama atenção, a prestarem atenção de forma simples e clara, o autor de Hebreus deixa ensinado a natureza igual de CRISTO a nossa em tudo. E se nós desintonizarmos através de uma confissão teórica ou mesmo de um ensino teórico, que JESUS gozava de uma outra natureza que não fosse a humana e de uma anterioridade como ser, de um currículo como ser antes de nascer em Maria, nós não estamos mais confessando a humanidade de CRISTO, como 1 João 4:2 e 2 João 1:7. Vamos ler então:
HEBREUS 2:1-18
- Portanto, convém-nos atentar com mais diligencia para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas.
- Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição,
- Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;
- Testificando também Deus com eles, por sinais, e milagres, e varias maravilhas e dons do Espirito Santo, distribuídos por sua vontade?
- Porque não foi aos anjos que sujeitou o mundo futuro, de que falamos.
- Mas em certo lugar testificou alguém, dizendo: Que é o homem, para que dele te lembres? Ou o filho do homem, para que o visites?
- Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de gloria e de honra o coroaste, e o constituíste sobre as obras de tuas mãos;
- Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés. Ora, visto que lhe sujeitou todas as coisas, nada deixou que lhe não esteja sujeito. Mas agora ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas.
- Vemos, porém, coroado de gloria e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
- Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e mediante quem tudo existe, trazendo muitos filhos à gloria, consagrasse pelas aflições o príncipe da salvação deles.
- Porque, assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos,
- Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
- E outra vez: Porei nele a minha confiança. E outra vez: Eis aqui a mim, e aos filhos que Deus me deu.
- E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo;
- E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão.
- Porque, na verdade, ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão.
- Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.
- Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.

Fizemos a leitura do capítulo 2 do livro de Hebreus. Vamos agora ressaltar alguns versos que nos mostram claramente, a simples e igual humanidade de CRISTO à nossa humanidade, para que assim ele fosse nosso salvador.
Em Hebreus capitulo 2, diz que JESUS foi feito menor do que os anjos, no verso 7 “tu o fizeste um pouco menor do que os anjos, de gloria e de honra o coraste”. No verso de número 9 diz que é JESUS: “vemos porem corado de gloria e de honra, aquele Jesus que fora feito um pouco menor que os anjos”; e no verso 16 diz que “ na verdade, Ele (Deus) não tomou os anjos, mas tomou um descendente de Abraão”.
Então por essa leitura do capitulo 2 de Hebreus, já está descartada qualquer hipótese de que JESUS
fosse um anjo antes de vir: fosse o anjo Miguel ou qualquer outro tipo de anjo, já está descartado pelo capitulo
2 de Hebreus este ensinamento de que JESUS era um anjo antes de vir.
Agora no capitulo 2 de Hebreus também diz o seguinte: “de que convinha que em tudo Jesus fosse semelhante aos irmãos”. Quer dizer, JESUS é chamado no livro de Hebreus, como nosso “irmão”. Há um outro lugar que diz que ele seria “nosso irmão mais velho.” Ele é o nosso irmão. E em tudo participou das mesmas coisas. Em tudo, em todas as coisas convinha que ele fosse similar.
Somente exceto uma coisa, JESUS não foi similar a nós: a bíblia diz que no pecado. Ele foi tentado, isso foi igual, mas (ele foi) sem pecado. Quer dizer, ele não atendeu a vós da tentação e não caiu no pecado. Neste ponto, apenas neste ponto, JESUS não foi igual a todos nós. Ou seja, JESUS não cedeu a tentação do pecado, não caiu no pecado. Como fiel e sumo sacerdote, ele não cedeu a voz do pecado. Neste ponto ele não foi igual a nós.
Mas no livro de Hebreu diz que nos demais pontos ele foi humano em todas as coisas como nós. Ai vem uma pergunta: como JESUS poderia ser semelhante a nós, se ele já tivesse gozado de uma natureza divina anterior ao nascimento dele? Ou se ele fosse duplamente DEUS, em que sentido JESUS seria igual a nós?
Claramente, se tivermos uma resposta sincera e coerente, (JESUS) não seria. Correto meu ouvinte? Não seria porque se ele tivesse uma natureza divina, ou seja, se ele fosse um segundo membro da trindade ou se ele tivesse gozado de uma anterioridade, como ser divino antes de vir, ele não seria em tudo igual a nós. Porque o ser humano não goza dessa anterioridade antes de vir e o ser humano ele não tem uma natureza da trindade dentro dele, nós não somos DEUS – membros de uma trindade.
Então neste ponto, aos nós confessarmos, de forma a falar a respeito de uma anterioridade de JESUS como ser divino ou mesmo, como ele sendo um ser divino igual ao Pai, nós estamos subjetivamente negando que JESUS foi plenamente homem. Embora, no dogma se confesse que JESUS era 100% homem, 100% DEUS.
Estas conjecturas – de 100% homem, 100% DEUS – até o 3º ao 4º século o inventor desta doutrina, eles eram considerados heréticos pela ortodoxia da doutrina primitiva apostólica. Mas já a partir do Concilio de Niceia (século III a IV), por Constantino, isso já não passa a ser mais heresia. No Concilio de Calcedônia, essa dupla natureza de CRISTO, vai ser colocada na confissão do Credo Niceniano.
Nós devemos lembrar que o teste vital da verdade que se aplica a qualquer sistema de ensino, tem que ter uma crença de que verdadeiramente JESUS é um verdadeiro ser humano. 1 Joao 4: 2 e 2 João 1:7.

Agora, surpreendentemente: Filho de DEUS preexistente; segunda pessoa da trindade; crença
tradicional… não é uma pessoa genuinamente humana. Como poderia ser um descendente prometido de Davi, viver antes de Davi e ainda ser considerado seu descendente? Uma única pessoa para ser 100% DEUS, 100% homem; DEUS pode morrer, ouvinte? Se JESUS é DEUS e DEUS não pode morrer, como diz 1 Timóteo
6:16, JESUS não poderia ter morrido. Logo, se JESUS não poderia ter morrido, ele não morreu na cruz. Subjetivamente, ao ensinarmos que JESUS gozava de duas naturezas, nós vamos ter que dizer que morreu somente a natureza humana, e que a natureza divina não morreu. Porque se ensinarmos que a natureza divina morreu, ficaria o universo 3 dias e 3 noites sem o segundo membro da trindade. Mas a bíblia ensina em todos os lugares que JESUS morreu. Não há nenhum lugar na bíblia que ensina que JESUS não morreu. A bíblia diz que JESUS morreu. Ele próprio diz que ele morreria, se levantaria, seria ressuscitado.
Confessar então que JESUS veio em carne, implica também aceitar ele como ser humano e que ele foi ressuscitado por DEUS, que era maior do que ele. “O Pai é maior do que eu”, disse JESUS. Saber que nosso irmão JESUS CRISTO é um ser humano, e que toda a sua grandeza foi premiada por suas realizações, sua vida, sua dedicação, sua humildade, esse sofrimento que passou por nós, seu amor, sua dedicação.
E quando ele era homem, que JESUS como homem, nós devemos imita-lo e encher nosso coração de alegria. Saber que nós podemos vencer o pecado porque JESUS venceu, sendo plenamente homem. Sua obra foi grandiosíssima. Quando nós entendermos que JESUS é homem, como nós. Gloria a DEUS. Gloria a DEUS nós entendermos isso.
A partir do momento que eu atribuo, seja por crença, por dogma, uma identificação, uma natureza de cunho divino – seja como segundo membro de uma trindade, uma anterioridade como anjo ou DEUS – eu estou desqualificando a obra que CRISTO fez na cruz, como homem, plenamente homem.
É bem fácil nós entendermos isso. Se uma pessoa tem superpoderes e digamos que ela faça alteres, ela tem muita força. E você dê para ela uma barra de 4/ 5 mm ou mais de ferro para ela entortar, ela entorta com a maior facilidade. Mas, se você der isso para uma pessoa franzina, magra que não tem força ela não vai conseguir entortar essa barra, a menos que ela faça isso com muita força de vontade. De quem será o maior mérito? Da pessoa que já é forte, já tem esse poder essa força maior de entortar essa barra de ferro ou da pessoa que é fraca, que não poderia entortar, mas ela pela sua força de vontade, pela sua extrema fé, conseguiu entortar aquela barra de ferro? Logicamente nós vamos dizer que aquela pessoa fraca, que conseguiu entortar aquela barra de ferro, fez um trabalho descomunal, grande.
Ai está a questão que o apostolo João fala, que “todo aquele que confessa que Jesus veio em carne, este é de Deus.” Ou seja, toda pessoa que confessa que toda a obra que JESUS CRISTO fez, ele o fez na mesma semelhança de nós, como ser humano, sem gozar de nenhuma natureza: seja ela dupla ou subjetiva ou objetiva, esta confessando a plena humanidade de CRISTO e o grande trabalho que foi realizado na cruz. Você está entendendo ouvinte? A partir do momento que nós entendemos a simples natureza humana de JESUS, como descendente da semente de Davi, nós estamos entendendo o MESSIAS bíblico.
Existem duas matrizes de formação maiores: uma matriz de formação judaica e uma matriz de formação platônica, ou seja, de Platão da Grécia. A matriz que hoje está mais implicitamente divulgada nos ensinos de teologia é a matriz platônica. A partir do 3º e 4º século, com o advento de homens que vieram do platonismo da helenização grega, trouxeram para dentro da igreja doutrinas estranhas, filosóficas, doutrinas até de cunho espíritas (de tendência espírita), para o seio da igreja cristã, que tinha inicialmente pelos apóstolos uma matriz judaica, do pensamento judaico.
O pensamento judaico sobre o MESSIAS, de que o MESSIAS é um descendente da tribo de Davi. Um descendente de mulher que nasceria. Ele é Filho de DEUS? Sim, ele é Filho de DEUS. Mas por que ele é Filho de DEUS? Por que ele tinha uma anterioridade? Não, porque ele foi gerado pelo poder do Espirito Santo no ventre de Maria. Pelo poder do Espirito Santo ele é gerado no ventre de Maria, e ali a bíblia diz: “por isso ele será chamado Filho do DEUS Altíssimo”. No livro de Mateus diz: “ a virtude do Espirito Santo te cobrirá e o que nascer em ti, será chamado Filho do Deus Altíssimo”. Em outras versões diz: “por isso o que nascer em ti, (POR ISSO), será chamado Filho do Deus Altíssimo”.

Uma vez que pelo poder de DEUS em Maria é gerado JESUS CRISTO, o que nasci ali, é Filho de DEUS. JESUS, portanto, é Filho de DEUS Altíssimo porque foi gerado pela vontade de DEUS em Maria. Logo, o Pai dele é DEUS Todo Poderoso, o único DEUS. Então nesse sentido, JESUS é Filho de DEUS. Não no sentido de que ele teria sido gerado ao lado de DEUS, lá no passado, lá na eternidade e ficou dois deuses, ao lado um do outro.
Mesmo porque no Livro de Isaias, capitulo 44:24, diz que DEUS sozinho criou todas as coisas. Gostaria de chamar a atenção dos nossos ouvintes para essa passagem de Isaias 44:24. Depois alguém poderá perguntar, mas como faz Genesis que diz: “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, está no plural. Nós vamos estar explicando a respeito de Genesis 1:26-27, no próximo programa pois já estamos no final do nosso programa.
Mas Isaias 44, as escrituras não podem se contradizer, verso 24 diz o seguinte: ISAIAS 44:24
- Assim diz o Senhor, teu redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, e que sozinho estendo os céus, e espraio a terra por mim.
Quem estaria comigo? Olha lá: “que sozinho espraio a terra e faço todas as coisas”. E quem estaria comigo? DEUS sozinho fez todas as coisas.
Agora em Genesis 1:26-27 quando DEUS fala: “façamos o homem a nossa imagem e semelhança”. Não existe nenhuma garantia no plural que ali é dois ou três porque plural pode ser quatro, cinco, seis, pode ser dois, pode ser três. A pessoa já devido a sua criação, devido a sua dogmatização deduz que é três, outros deduzem que é dois. Mas na verdade aquela passagem de Genesis 1:26-27, trata-se de um plural majestático. Você já ouviu falar de um plural majestático, querido ouvinte? Nós vamos estar explicando a respeito disso no próximo programa, o que é um plural majestático. Até na nossa língua portuguesa existe a colocação do plural majestático 1.
1 Plural majestático na língua portuguesa: também chamado plural de modéstia, refere-se ao uso (geralmente, por uma autoridade) da primeira pessoa do plural (nós) em lugar da primeira pessoa do singular (eu), para se autodesignar em atitude respeitosa para com o interlocutor. Originalmente usado por soberanos ou personalidades religiosas, ainda ocorre, na língua falada ou escrita, quando quem escreve ou fala se refere a si próprio usando a primeira pessoa.
E no hebraico existe essa colocação chamada plural majestático (hebraico) 2. Porque a palavra Elohim que é DEUS, na verdade ela traduzida ao pé da letra é: “Deuses” no plural. Elohim se refere a uma única pessoa, porem a sua tradução é “Deuses” no plural. Agora a palavra Elohim do hebraico não está no plural para indicar uma multiplicidade de “DEUS” iguais. Mas está no plural porque é uma palavra de plural majestático, ou seja, está no plural para indicar qualidade, majestade, alturas, e não no sentido de quantidade. Nós vamos estar elucidando melhor e dando exemplos bíblicos a respeito de plural majestático no próximo programa.
Mas ficamos então a conclusão geral da leitura do capitulo 2 de Hebreus que “em tudo convinha que Jesus fosse semelhante a nós”. A pergunta fica: como JESUS poderia ser totalmente semelhante a nós em tudo, se ele teve uma anterioridade como ser divino antes de nascer? Ou se ele era segundo membro de uma trindade? Como que ele poderia ser um tudo igual a nós?
Sendo que no livro de Hebreus diz que: “em tudo convinha que ele fosse igual a nós, exceto no pecado. ” Exceto no pecado, JESUS não pecou a semelhança do homem normal. Ele foi o segundo Adão que não caiu no pecado e por isso, trouxe a salvação a todos nós. Ele é nosso irmão mais velho e fez filhos a DEUS, através do seu bom exemplo que nos deixou, conquistando para nós a remissão dos pecados pela cruz.
Então JESUS é a imagem do DEUS invisível, o segundo Adão, do qual agora a igreja, aqueles que fazem parte dos lugares celestiais em CRISTO, vão crescendo segundo a imagem deste que DEUS crio, JESUS CRISTO, segundo Adão. O primeiro Adão trouxe o pecado ao mundo e a semelhança de Adão, todos pecaram e todos estão destituídos da gloria de DEUS. Essa natureza pecaminosa do homem herdada de Adão, primeiro homem terreno.
Agora o segundo Adão espiritual, nascido pela vontade de DEUS no ventre de Maria, Filho do DEUS Altíssimo, foi feito SENHOR e CRISTO pelo próprio DEUS, o próprio Eterno, maior que ele; consagrou como SENHOR E CRISTO, ressuscitando de entre os mortos e glorificando JESUS CRISTO.
Neste contexto JESUS agora é a imagem desta nova criação de DEUS, a criação do homem na santificação, na regeneração do pecado que é a imagem de CRISTO. Então hoje aquele que aceita JESUS homem, porque só há um DEUS entre os homens, e um mediador entre DEUS e os homens: JESUS CRISTO homem.
Então nós devemos entender a respeito da natureza de CRISTO para entender o plano de salvação. JESUS CRISTO venceu Satanás, o diabo exatamente porque ele foi unicamente, plenamente homem. E todas as obras que ele realizou, ele as realizou pela unção do Espirito Santo em sua vida, porque ele estava submisso a DEUS. DEUS derramou o Espirito de DEUS, o seu Espirito na pessoa de JESUS sem medida. Então nele habita corporalmente a “pleroma de CRISTO”, toda a plenitude de DEUS está em CRISTO. Isso significando que CRISTO tem o poder de DEUS em sua vida, de forma plena, a qual nenhum ser humano alcançou porque JESUS o fez na obediência e, ele assim conduziu até o fim.
Pregador: Evangelista Flávio
Link do vídeo: 045 – Falando Sobre Divindade (Parte 2)
Download da apostila: 045 – Falando Sobre Divindade (Parte 2)

 
	 
						 
						